domingo, 30 de agosto de 2009

Guerra? Guerra Fria. Guerra!

Impressionante o poder afoito de um pequeno país da Ásia de enfrentar a paz e a segurança mundial. Esse é a Coréia do Norte. Que, se rebelou destacadamente no ano de 2009, desobedecendo nitidamente às ordens da ONU (Organização das Nações Unidas), que, para este pequeno país, não é nada. De acordo com o jornal digital: FOLHAONLINE, no dia 27 de maio, a reportagem denominada de: ‘Coréia do Norte religa reator nuclear e ameaça guerra em escalada de tensão’, deixou bem nítido a idéia de confronto por parte desta nada amigável nação. O alvo inicial dos norte coreano são as cidades da sua irmã de parede Coréia do Sul, por confrontos antigos e desunião econômica e política. Mas, essa briga é antiga. O que tem haver com o mundo? Bem, se não fosse o fato citado de confrontar a decisão da ONU, de não manipular mais matéria-prima para o desenvolvimento de bombas de nível atômico, a Coréia do Norte faz uma ameaça assustadora quando direciona mísseis de alto porte de destruição para a ilha vizinha, de maior poder econômico da Ásia, o Japão. Até então tudo dentro dos conformes, falando psicopaticamente. Mas, o que impressiona, é a atitude desse país, que, por ser um país pobre, com deficiência de alimentos para a população e descrédito político, vem a assustar nossa comunidade mundial com o que está fazendo. Para ratificar essa afirmação, um trecho da matéria diz: “A comunidade internacional tem pouco a fazer para conter a Coréia do Norte, que já sofre sanções internacionais desde 2006 devido a teste nucleares e com mísseis, e precisa de ajuda internacional para alimentar sua população de 23 milhões de pessoas.” Eis um país de atitude! Infelizmente, essa atitude não seja benéfica para nenhum ser. Enquanto esse pequeno país continua isolado do mundo, continua produzindo o que acha melhor, o mundo sofre com uma guerra-fria à custa da Coréia do NORTE. É de se preocupar, realmente.
Um fato interessante e altamente drástico para nós brasileiros, é que essa guerra-fria não está longe do Brasil, de forma alguma. Não interligado com o caso tenebroso da Coréia do Norte.
O Brasil é rico! Muito rico! Estupidamente rico!
Só não portamos as tecnologias, as idéias, o poder ético, a compreensão populacional, e atitudes éticas que tornarem verídica essa informação. Em consequência disso, a nossa amada floresta amazônica, fica a mercê de quem queira dá uma alfinetada, de alto escalão, de como se pode melhor ‘cuidar’ da Amazônia. De acordo com uma crônica de Miguel Delgado, denominada: ‘A Amazônia é deles... Quem são eles?’ O Brasil será e está sendo alvo de todos os olhos capitalistas e famintos de recursos naturais, e isto não está somente sendo planejado por estrangeiros, os atuais governos estão aderindo a essa maldita idéia. E como muito bem posicionado, o melhor senador do Brasil, Cristóvão Buarque, disse: "Ok, irmãos do planeta Terra, nós brasileiros concordamos com a internacionalização da Amazônia, se as reservas de Petróleo do mundo também o forem, ou o Louvre de Paris, com tamanha coleção de obras de artes de todo o planeta, ou então as cidades de Roma, Nova Iorque ou mesmo Melbourne". É notável o nível do patamar em que está essa discussão sobre o futuro do bem natural. Eis o motivo de considerar uma guerra-fria. Hoje não, mas amanhã talvez, em um futuro breve, quando as reservas dos países descontrolados, esgotarem, quando uma garrafinha de 500 ml de H2O estiver custando U$50,00, olha que estou sendo generoso, os países mais potentes e fortes economicamente, decidirão patentear tudo o que acha que deve ser melhor para o mundo, como deles.
Eis uma preocupação que devemos atuar indiretamente expondo nossa opinião de conduta ética e sustentável para nossas crianças, futuros administradores desse, que muito tem o que aprender, próspero país chamado ‘Brazil’.

Orlando Filho
Em 16 de junho de 2009.

Sobre a Ética.

A veracidade descrê na possibilidade de termos um mundo dominado por seres humanos com a ética em vigor.

Vamos e voltamos sempre com objetivo de equilibrar a balança da vida. Nesses processos, a ética humana sempre está em questão, mas, nem sempre é dado o devido e necessário valor. Sempre, em todos os atos de todas as pessoas normais, de todas as cidades do planeta Terra, têm como base a ética. A ética é um fator essencial inerente ao cotidiano. Contudo, os seres humanos sempre acham um meio de burlar a ética em prol de negócios e empresas.

De acordo com Margarida Machado, ética significa: Reflexão crítica sobre a moralidade, sendo o termo moralidade entendido como juízos morais, padrões e regras de conduta; Conjunto de princípios e disposições voltados para a ação, historicamente produzidos, cujo objetivo é balizar as ações humanas; Espécie de cimento na construção da sociedade; Ser ético é tudo aquilo que ajuda a melhorar o ambiente em que se vive tornando-o saudável. (portalms.com.br)

Os valores e costumes são itens inerentes a cada sociedade, sendo estas, responsáveis por selarem pela imagem e o respeito atribuído a esses pontos essenciais a um futuro próspero.

Dentre pontos, a ética empresarial, infelizmente, ainda está longe de chegar a um patamar além do nível moral. Não é incomum vermos finlandeses, italianos, japoneses, austríacos, chineses, principalmente americanos, entre várias outras nações, a desenvolverem o ‘jeitinho brasileiro’, quando se falam em sobrepor os outros nos negócios. Os negócios são pessoas jurídicas comandadas normalmente por pessoas físicas. A ética está além dos procedimentos empresariais, além das legislações, além do patamar de desempenho sustentável, além de cada objetivo empresarial lucrativo, além da estética, do bom gosto, além dos resultados estáticos, além da opinião.

Muito se fala de responsabilidade social. Mas o que realmente caracteriza as responsabilidades sociais? Ações. São as ações que determinam que perfil a empresa apresente com serviço a uma sociedade. Dentre vários casos, a ética com o tratamento dos animais para abate é praticamente nula. Quando os animais são tratados como negócios, rompem-se os laços entre respeito e sentimento à natureza com os empresários. Estes não estão pouco importando com esses fatos. Querem só ganhar, lucrar, vender, faturar, extorquir de todos os modos para sempre sair esnobando o que porta (o que não importa).

É bem real que, infelizmente, o capitalismo está além dos limites da natureza. E falando com esse nível, alguns religiosos afirmam que, como o capitalismo está corroendo o mundo, ‘esse sistema está falido’. Puxando para os resultados técnicos, realmente, o planeta Terra está suportando no limite extremo esse simples fato do Ser Humano está utilizando de forma amigável e sustentável os recursos naturais. Ironias à parte, nós, meros mortais, ainda não donos dessas grandes empresas, somos a esperança para essa natureza que tanto avisa, por: Tufão, furacão, tornado, tsunami, global warming (aquecimento global), entre outros espetáculos naturais.

Como algumas empresas, que portam o: Código de Ética Profissional, que é um documento que cita e caracteriza os procedimentos éticos dentro das organizações, deveríamos criar um Código de Ética Humano, com o objetivo de demonstrar os procedimentos básicos da ética com o próximo, com as pessoas, com a moral e com o meio-ambiente, quais possíveis sanções um membro da sociedade poderia sofrer se cometesse algum tipo de crime pré-estabelecido ou não. O ser humano precisa respeitar as normas éticas como força de lei. Se isso ocorresse, o ponto de vista em prol da natureza será mais valorizado e respeitado. E é isso que o planeta precisa.

Como diz o professor Vanderlei de Barros Rosas,

‘Ética é algo que todos precisam ter.

Alguns dizem que têm.

Poucos levam a sério.

Ninguém cumpre à risca...’

Orlando Filho

Junho de 2009.